Cadastro de nascidos em outros anos caiu para
8,9 %, em 2008.
São Paulo, Paraná e Santa Catarina tiveram as menores proporções.
Dez anos após a criação da Lei da Gratuidade de Registro Civil, o número de
registro de crianças nascidas em anos anteriores caiu de 27,1%, em 1998,
para 8,9 %, em 2008. Em outras palavras, de cada cem crianças nascidas no
ano passado, apenas 9 não foram registradas. Em 1998, esta proporção era de
27 para cada cem. Os números foram divulgados nesta quarta-feira no
relatório "Estatísticas de Registro Civil" do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar das campanhas de sensibilização e da exigência do registro de
nascimento para obtenção de benefícios sociais, cerca de 248 mil crianças
deixaram de ser registradas em 2008. Já o registro de óbitos ocorridos em
anos anteriores caiu de 17,7%, em 1998, para 11% em 2008.
Em 2008, foram realizados 3.085.452 registros de nascimentos, dos quais
2.789.820 ocorreram no ano, e 295.632 eram registros de pessoas nascidas em
anos anteriores. São Paulo (1,8%), Paraná (2,3%) e Santa Catarina (2,4%)
foram os estados com as menores proporções. Os maiores percentuais de
registros fora de época foram observados no Amazonas (36,5%), Pará (32,6%) e
Maranhão (26,3%).
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