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    O governo de Minas empossou ontem delegatários para cartórios de comarcas 
    mineiras, para serviços de tabelionato e de registro. Todos foram aprovados 
    em concurso realizado pelo Poder Judiciário do Estado. A posse conjunta foi 
    presidida pelo vice-governador Alberto Pinto Coelho, no Auditório JK, na 
    Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. 
     
    Durante a cerimônia, o vice-governador destacou que desde a Constituição de 
    1988 o exercício em serviços notariais e de registro são realizados por 
    particulares mediante delegação. Estão contemplados municípios em todas as 
    regiões do Estado, sendo em maior número na região Central, seguida pelo Sul 
    de Minas e Zona da Mata. 
     
    "O comando constitucional, a partir de 1988, determinou que o ingresso na 
    atividade notarial e de registro deve dar-se através de concurso público de 
    provas e títulos. Princípio, aliás, já consagrado pelo Supremo Tribunal 
    Federal. Este Comando Constitucional é que o Estado de Minas Gerais está 
    cumprindo hoje ao dar posse aos delegatários de 107 comarcas mineiras, 
    aprovados em concurso. E outro, já aberto pelo Poder Judiciário, está em 
    pleno curso, destinado ao preenchimento de quase 500 novas vagas", disse 
    Pinto Coelho em seu pronunciamento. 
     
    As outorgas das serventias, assinadas pelo governador Antonio Anastasia, 
    foram publicadas na edição de 24 de março de 2011, no "Minas Gerais". 
    Aprovados no concurso, 119 delegatários de 107 comarcas foram convocados 
    para tomar posse e 83 compareceram. Os outros 36 são desistentes ou 
    obtiveram problemas com a documentação para assumir a função. 
     
    Aprovado em primeiro lugar em concurso público para ingresso na atividade 
    notarial e de registro do Estado de Minas Gerais, José Celso Ribeiro Vilela 
    de Oliveira fez a leitura do termo de compromisso em nome dos demais 
    empossados. 
     
    Dentre os serviços de cartório registrador estão os de registro civil de 
    pessoas naturais; o registro civil de pessoas jurídicas; o registro de 
    títulos e documentos e o registro de imóveis. A escolha dos prestadores do 
    serviço, segundo a legislação, é feita por meio de concurso público 
    realizado pelos Tribunais de Justiça, a quem compete também a fiscalização 
    das atividades de cartório registrador e notarial. O Poder Executivo, como 
    representante da atividade administrativa, é o responsável por fazer a 
    delegação e os demais atos para o funcionamento da atividade cartorial. 
     
    O Tribunal de Justiça está com novo processo de seleção em andamento, com as 
    inscrições encerradas em 15 de abril. As provas serão realizadas em junho 
    deste ano. Em Minas Gerais, existem 296 comarcas. Os cartórios podem ser 
    instalados em sedes de municípios ou distritos e, nos grandes municípios, 
    podem coexistir mais de um cartório. 
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