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    O projeto do TJPE propõe a criação de mais dois cartórios de protestos e 
    três de imóveis na cidade do Recife  
     
    Em sessão realizada na última segunda-feira (29), o Tribunal de Justiça de 
    Pernambuco (TJPE) aprovou projeto de lei que reorganiza os cartórios 
    extrajudiciais em todo Estado. Além de extinguir, desmembrar e anexar 
    serventias, a medida propõe a criação de mais dois cartórios de protestos e 
    três de imóveis na cidade do Recife.  
     
    O presidente do TJPE, desembargador José Fernandes de Lemos, encaminhará o 
    documento à Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para a devida 
    apreciação e posterior sanção pelo governador do Estado. Caso aprovado, 
    Recife contará com quatro cartórios de protestos (ao invés de dois) e sete 
    de imóveis (ao invés de quatro). O projeto também propõe a criação de 
    cartórios de imóveis nas cidades de Jaboatão, Ipojuca e Caruaru, passando, 
    cada uma delas, a contar com duas serventias imobiliárias.  
     
    Na sessão, o corregedor Geral da Justiça de Pernambuco, desembargador 
    Bartolomeu Bueno, se comprometeu a apresentar ao presidente do TJPE, ainda 
    este ano, um estudo visando à criação de cartórios de imóveis nas cidades de 
    Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Petrolina e Garanhuns.  
     
    Na ocasião, também houve discussão a respeito da necessidade ou não de mais 
    um cartório de imóveis na cidade de Ipojuca. A Corte Especial do TJPE, 
    contudo, decidiu pela sua criação. Há cerca de um ano, o Tribunal havia 
    aprovado a medida por meio de resolução (ato interno). No entanto, o Supremo 
    Tribunal Federal entendeu que o projeto só poderia ser feito por lei em 
    sentido formal. É o que está fazendo o TJPE, remetendo o documento à 
    assembléia legislativa. 
     
    O projeto, originário da Corregedoria, quando o desembargador José Fernandes 
    de Lemos respondia pelo órgão, tem servido de modelo para vários estados da 
    federação. O presidente do TJPE espera que a Alepe acate a iniciativa do 
    Tribunal e a transforme em lei. Após isso, será realizado concurso público 
    para preenchimento das vagas já existentes e das que forem criadas. O 
    desembargador José Fernandes espera, ainda, publicar o edital do concurso 
    este ano. 
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